quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Supercordas

(foto amadora de celular, eu juro que é o Supercordas!)

Coincidentemente (mesmo), enquanto o volume 09 do Música de Bolso com o Supercordas entrava no ar, estávamos vendo, ao vivo, o show deles no Sesc Pompéia (do projeto prata da casa).

Se você não conhecia a banda e curtiu os vídeos, vale a pena vê-los ao vivo!!! Eles fizeram um jabá para nós no show e aqui fica uma singela retribuição e um grande agradecimento por eles terem topado participar do projeto!

brejos! ;)


segunda-feira, 24 de setembro de 2007

canção que não morre no ar

clip (novo!) do china!

música (nova!): canção que não morre no ar - também no música de bolso.
cd (novo!): simulacro

obs: tem matheus e tom, que não gosta de perder uma parte de seu sorvete. (com razão!)

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

re-uniões





(Esta postagem é desavergonhadamente pessoal.)



Em 2004, havia em mim uma grande pergunta sobre que música encerraria o curta-metragem Alice, que eu dirigia então.

Sentimental, do Los Hermanos. London, London, de Caetano Veloso. Mas eram músicas famosas, difíceis de se conseguir.

Eis que o amigo Marco Dutra, cineasta que faz bicos como compositor de lindas músicas, foi incisivo: “posso compor uma?”. Sua bela melodia foi acrescida por versos precisos de Caetano Gotardo, amigo cineasta que faz bicos como letrista de lindas canções. Caetano não vira o filme, mas captou sua essência a partir de 4 ou 5 frases de um telefonema.

Alice, a música, existia. Mas faltava a voz a dar-lhe corpo definitivo.

Amigos em comum apresentaram-me Mariana Aydar. Nos conhecemos em um show que ela fazia no Jockey Clube, dentro do extinto projeto Open Air, de cinema ao ar livre.

Com entrega, Mariana colocou em Alice, a canção, o desespero contido e o desamparo que Alice, o filme, precisava para seu final. E desde sua primeira projeção, uma das mais pungentes marcas que ele deixa no público é a beleza de sua música-tema.

O que muito me orgulha e a que eu agradeço, sempre e ainda hoje, a Marco, Caetano e Mariana.

*

Em 3 anos, muitas coisas mudaram. Mas reencontro Mariana novamente, aqui nesse Música de Bolso, com o mesmo entusiasmo e o mesmo espírito colaborativo.

Desfrutem, pois.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007





eu te darei o céu, meu bem, e o meu amor também.




(foto de Pedro Loes)

terça-feira, 4 de setembro de 2007

érika

E então Fernanda Takai nos disse ao telefone: “já que vocês vêm pra BH, podem aproveitar a viagem e gravar outras pessoas, como a Érika Machado”.

Marcus Preto conhecia, e recomendava, a Érika Machado. Eu, Daniel e Tatiana, não (conhecíamos).

Mas, claro, com referências tão confiáveis, Érika estava automaticamente nos planos. Liguei para ela. Gaguejei para conseguir explicar do que se tratava aquela ligação e aquele convite – afinal, não sabia que tipo de pessoa ela era.

Claramente achando graça do meu jeito confuso, Érika não demorou a dizer “sim”. Nos falaríamos chegando em Belo Horizonte, então. Telefonei. Gravamos o vídeo de “Mamã Papã”, do Pato Fu, na loja de brinquedos e Érika apareceu enquanto almoçávamos.

Érika ficou ali em volta, enquanto terminávamos os trabalhos com o Pato Fu, quieta, observando. Fomos com ela a um parque de diversões. Tínhamos ouvido algumas de suas canções em sua página no Myspace, alguns dias antes. Gostávamos, mas não sabíamos quantas novas camadas elas podiam ganhar ao vivo.

Na singeleza que esconde uma maneira delicada de se portar perante o mundo, e transformá-lo em músicas de uma poética suave e essencial, Érika deixa também guardado seu modo absolutamente cativante de ser e de cantar.

Suas canções ao violão, na descontração de uma noite mineira, nos ganharam por completo. Queríamos que todos sentissem a revelação de descobrir Érika Machado e a pulsão de suas melodias e letras martelando a cabeça por dias e dias.

É com prazer que, nessa semana, estamos tentando fazer isso.